quarta-feira, agosto 22, 2007

roquenrol, uga-uga!



pô, acabei de descobrir que sou o primeiro hit do google pra "cantores negros de Tuvalu". Quer dizer, pelo menos nos últimos três meses. Então, em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Grande Oráculo e à pequena nação por esse privilégio. Mas afora o orgulho que me solapa neste momento... quem diabos serão esses caras? E quem diabos entrou aqui por essa via? Alguém se acusa?

sábado, agosto 11, 2007

irmãozinhos famosos

sempre achei que distúrbio de fala era uma coisa que tinha um certo charme tresloucado, tanto que nunca troquei o nome desse blog e nem fui no fonoaudiólogo. Mas certamente esse primo distante é muito mais louco do que eu poderia sonhar em ser. Em todo caso, deu um baita orgulho de ser da família.

quinta-feira, agosto 09, 2007

"É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!"


e o que dá mais medo é a sensação de que, se a gente for olhar as sentenças do Judiciário brasileiro que não saem no jornal porque não dizem respeito a figuras públicas, é capaz de achar milhares de estrupícios como esse. E deixando de lado toda a questão da homofobia, que é repugnante e ridícula o suficiente pra não requerer maiores comentários, será que alguém um pouco mais esclarecido juridicamente pode me explicar como diabos um juiz pode justificar uma sentença com a frase "é assim que eu penso"? Tipo, a coisa funciona assim de verdade na prática? As sentenças não deviam fazer referência a alguma lei, jurisprudência, constituição, essas coisas? Não tem alguma coisa meio errada nisso? E, já que você está aqui, amigo juridicamente esclarecido, tem alguma coisa que a gente possa fazer pra contribuir pro afastamento desse palhaço? Alguma via oficial? Algum abaixo-assinado? Alguma sugestão? Alguém, anyone? Houston?

segunda-feira, agosto 06, 2007

rumo ao fundo do poço, mas abraçadinhos

"As três bandas [Mombojó, Móveis Coloniais de Acaju e Teatro Mágico] levam adiante a bandeira da "autenticidade" propalada pelos [Los] Hermanos. Algo que, na música, se traduz numa atitude calculadamente despojada e na pose de quem "não se vende ao sistema". O Mombojó até se vincula a uma gravadora - mas uma que ainda mantém certa aura alternativa, a Trama. Nos três casos, contudo, a estratégia de divulgação é de guerrilha. Elas disponibilizam todas as suas músicas de graça na internet e usam os shows como principal fonte de renda (e também como canal de venda de seus discos). ("Os remelentos do rock"; Revista Veja, 08/08/07)
Francamente, isso é o fim da picada. Num mercado em que as gravadoras quebraram de vez, sem perspectiva de volta, e não tem dinheiro nem vontade de investir em nenhum artista cujo nome não comece com "Ivete" e termine com "Sangalo", muito menos de tentar vender CD a menos de 30 reais, os músicos começam a encher o saco desse mercado falido e estúpido e resolvem botar o seu trabalho na internet de graça pra não depender de executivo engravatado (e pro público não depender de grana pra ter acesso ao trabalho). E, tcham-tcham-tcham-tcham, qual é a resposta da mídia? Obviamente, meter o pau nos caras por estar "fazendo pose" de independente, "autêntico" (as aspas não são minhas), e ainda por cima metido a esquerdista. Dá vontade de vomitar. Em todo caso, acho que esse é o legítimo testamento do quão fundo no poço chegou o conceito atual (ou passado) de indústria cultural. E uma demonstração surpreendente de que pelo menos uma parte da mídia está disposta a acompanhar essa massa falida de parasitas até ela sair pelo outro lado do planeta terra.