tiradas de um único quarto de página tamanho carta (ou seja, um espaço de uns 11 x 14 cm) da edição de maio revista "nome & sobrenome", algo como a única revista no mundo escrita inteira pelos colunistas sociais:
"viajem", "Banckok", "Thailandia", "Thailandes", "Ko sa muii" (era Ko Samui), "Balangan" (era Balagan) e a impressionante seqüência de "cineastas favoritos" que diz "Kurassao (acho que era Kurosawa), Almadóvar, Spilber (!) e Truffan".
Não que eu seja muito fã da correção ortográfica. Pelo contrário, me irritam pra burro esses paladinos da ortografia que rançam com escritores ou jornalistas ou médicos ou jornaleiros que "não sabem sequer escrever português". Dizer que saber escrever é ter correção gramatical é a mesma coisa que dizer que cinema é só o que é filmado em 35 mm, ou que fotografia só se tira com câmera profissional e um laboratório à disposição, ou que arte é só pintura a óleo e escultura em mármore. Ou seja, reserva de mercado de uma elite cultural estúpida. E isso é uma grandesíssima bobagem (e notem que eu só escrevi isso porque não sei se "grandesíssima" é com esse ou com zê, e queria mostrar que i really don't give a fuck. Como também não dou um fuck pra invasão dos anglicismos devastando nosso patrimônio nacional, yeah!) .
Mas por menos que eu goste da correção ortográfica, eu ainda gosto muito menos da coluna social. E "nome & sobrenome" me pareceu o nome mais infeliz e inadequado do universo pruma revista no país do PCC. Pra não falar no "luxo" em prateado e dos cavalinhos na capa. Então não custa tripudiar um pouco. E lembrar que a elite, além de branca, na maior parte das vezes também é burra pra caralho.
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