não li grandes coisas de filosofia política, mas lembro dos tempos de colégio (é sério) que geralmente os pensadores daqueles séculos com maior profusão de letras romanas (tipo XVIII e coisas assim) geralmente derivavam suas teorias políticas a partir do pressuposto de que o ser humano era em essência “bom” ou “mau”.
eu pessoalmente confesso que não poderia seguir essa linha, já que não tenho muita opinião a respeito do ser humano ser bom ou mau. Mas certamente me sentiria confortável pra começar o meu sistema filosófico a partir do pressuposto de que o ser humano, na média, é fundamentalmente tapado, tosco e míope. E eu diria mesmo que isso tem precedência sobre ele ser bom ou mau. E que tanto a bondade ou maldade do ser humano quase sempre são funções de sua própria tapadice e falta de crítica em relação ao discurso vigente, muito mais do que atributos em si.
e por enquanto acho que isso é só o que eu sei a respeito do assunto. Mas enfim, eu avisei no título que tava no princípio.
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