quinta-feira, agosto 09, 2007

"É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!"


e o que dá mais medo é a sensação de que, se a gente for olhar as sentenças do Judiciário brasileiro que não saem no jornal porque não dizem respeito a figuras públicas, é capaz de achar milhares de estrupícios como esse. E deixando de lado toda a questão da homofobia, que é repugnante e ridícula o suficiente pra não requerer maiores comentários, será que alguém um pouco mais esclarecido juridicamente pode me explicar como diabos um juiz pode justificar uma sentença com a frase "é assim que eu penso"? Tipo, a coisa funciona assim de verdade na prática? As sentenças não deviam fazer referência a alguma lei, jurisprudência, constituição, essas coisas? Não tem alguma coisa meio errada nisso? E, já que você está aqui, amigo juridicamente esclarecido, tem alguma coisa que a gente possa fazer pra contribuir pro afastamento desse palhaço? Alguma via oficial? Algum abaixo-assinado? Alguma sugestão? Alguém, anyone? Houston?

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