cansado de ser criticado por explorar o trabalho infantil? Que tal utilizar o potencial das crianças de uma maneira política e ecologicamente correta? Nada mal, hein?
seja bem-vindo ao projeto da 1ª creche exportadora de energia elétrica do mundo!
o conceito é simples: qualquer pessoa que já tenha entrado em uma creche sabe da capacidade infinita das crianças entre 3 e 6 anos de fazer algazarra, correr, pular, subir nas paredes e coisas do gênero. A questão, então, é simples. Dada a crise energética vigente, por que não apropriar-se desta energia?
é com esta pergunta em mente que apresentamos o projeto de nossa creche/usina. Baseado na idéia de uma discoteca auto-sustentável duns holandeses viajantes , que puxará toda a eletricidade que necessita de sensores mecânicos que captam a energia mecânica dos pés das pessoas que dançam, tiramos a conclusão óbvia: se um bando de adultos podem sustentar uma discoteca com sua energia, um bando de crianças infernais pode sustentar uma nação. Daonde nascem os nossos princípios:
a) recrutamento ativo de crianças com insuportáveis distúrbios de conduta junto às creches vizinhas, com possível cobrança de comissão para aceitar os pestinhas.
b) contratação de professores surdo-mudos, uniformizados com armaduras.
c) recreio contínuo, intercalado com pequenas pausas de lanche para repor as energias.
d) animais de estimação à vontade (mantendo-se a sociedade protetora dos animais à distância, naturalmente).
e) instalação dos mesmos sensores mecânicos da tal discoteca, não só no chão como em qualquer lugar passível de ser pisoteado pelas crianças (ou seja, paredes, telhados, armários, postes de luz e possivelmente cabeças dos professores).
f) instalação de dispositivos produtores de biodiesel a partir de fraldas sujas, como fonte de energia complementar.
seja bem-vindo ao projeto da 1ª creche exportadora de energia elétrica do mundo!
o conceito é simples: qualquer pessoa que já tenha entrado em uma creche sabe da capacidade infinita das crianças entre 3 e 6 anos de fazer algazarra, correr, pular, subir nas paredes e coisas do gênero. A questão, então, é simples. Dada a crise energética vigente, por que não apropriar-se desta energia?
é com esta pergunta em mente que apresentamos o projeto de nossa creche/usina. Baseado na idéia de uma discoteca auto-sustentável duns holandeses viajantes , que puxará toda a eletricidade que necessita de sensores mecânicos que captam a energia mecânica dos pés das pessoas que dançam, tiramos a conclusão óbvia: se um bando de adultos podem sustentar uma discoteca com sua energia, um bando de crianças infernais pode sustentar uma nação. Daonde nascem os nossos princípios:
a) recrutamento ativo de crianças com insuportáveis distúrbios de conduta junto às creches vizinhas, com possível cobrança de comissão para aceitar os pestinhas.
b) contratação de professores surdo-mudos, uniformizados com armaduras.
c) recreio contínuo, intercalado com pequenas pausas de lanche para repor as energias.
d) animais de estimação à vontade (mantendo-se a sociedade protetora dos animais à distância, naturalmente).
e) instalação dos mesmos sensores mecânicos da tal discoteca, não só no chão como em qualquer lugar passível de ser pisoteado pelas crianças (ou seja, paredes, telhados, armários, postes de luz e possivelmente cabeças dos professores).
f) instalação de dispositivos produtores de biodiesel a partir de fraldas sujas, como fonte de energia complementar.
como as grandes civilizações da história, utilizaremo-nos uma vez mais do suor humano como o verdadeiro motor da sociedade. E ainda venderemos essa idéia via Greenpeace pros quatro cantos do mundo. Não tem como dar errado. Tô patenteando esse troço amanhã. E semana que vem começo a abrir o capital da empresa na bolsa.