segunda-feira, janeiro 26, 2009
sobre a vida de ganchos em diante
garrafas de cerveja vazias pela casa, papéis de sonho de valsa no chão do carro. Areia no olho, noites mal dormidas, noites não dormidas. Queimaduras de sol, algas nos bolsos e cicatrizes de toboágua. Asfalto, ventiladores a pino, despertadores desligados. Centenas de mensagens não lidas na caixa de entrada. Fones nos ouvidos, sonhos de homens voadores. Os menores toques ganham o peso de pontes. O corpo deitado sobre os furos da represa, e cada rolar na cama traz novas inundações. Hoje sou todo correnteza, até o fim da semana restarão os escombros.
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